SER POETA
Vendedora de tolas ilusões,
Escombro do que fora poesia,
Agora mergulhando noutro dia,
Procura sem sucesso, embarcações,
Que leve por diversas direções,
Vencendo temporal ou calmaria,
Quem sabe noutro tempo, existiria
Alguém em quem tocasse as emoções...
Eu sei, sou insistente, meu amigo,
O mundo que carrego aqui, comigo
Há muito não existe, já morreu...
Antiga violeta flor tão bela,
Morrendo sem florir nesta janela,
Retrata bem no fundo o que sou eu...
RITA DE CÁSSIA TIRADENTES REIS
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