CONVITES
PARA O BANQUETE NATALINO.
Não quero
mais saber de quase nada
Cansei de
desejar e tomar ferro,
Um bom
cabrito, ainda tento e berro,
Porém minha
palavra anda calada,
Na farsa
desenhada a cada estrada,
Depois de
tanta merda, aqui me encerro,
E vivo
sem sentido ou quando emperro,
Na mula
que empacou, nem chicotada.
O féretro
comprei – liquidação,
Enterro
para que? Joga no chão,
Deixando
o quanto resta quieto e inerme,
Pesando mais
de oitenta e com tal pança
Minha morte
decerto uma festança.
Já te
convido agora, amigo verme...
MARCOS
LOURES
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