UM SONHO DIVINAL
Que há tanto se percebe maltratado
Mudando a direção de cada fado,
O amor aonde a sorte se arremeta
Por mais que tantas vezes seja ateu
O sonho se mostrando divinal,
Prazer perpetuando sem igual
Deixando para trás o escuro e o breu.
Não posso me calar perante a sorte
De quem por não amar tanto destrata
E assim ao destruir o sonho e a mata
Não tendo no futuro quem conforte
Verá nesta completa solidão
Os descaminhos todos que virão.
RITA DE CÁSSIA TIRADENTES REIS
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