segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

LABIRINTO

LABIRINTO


Outrora imaginara uma saída
Ao grande labirinto em que me enfronho,
Momento tão terrível quão medonho
Mantendo sempre aberta esta ferida

E quanto mais feroz ou atrevida
A morte se apresenta a cada sonho,
E quando desta luta eu recomponho
Paisagem se nublando, vai perdida,

Pudesse ter este homem que desejo
Porém o amor se faz como um lampejo
De um sol que inesperado, não retorna,

E quando a fantasia nos espreita
Uma alma procurando ser aceita
Em falsas ilusões assim se adorna

Rita De Cássia Tiradentes Reis e Marcos Loures.

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