O amor que se fizera um improvável
Caminho para o sempre onde jamais
Seguindo cada passo enquanto esvais
Matando esse terreno antes arável.
Meus versos; muito embora tão banais,
Entranham o que outrora imaginável
Vivera o simples sonho impraticável
Envolto pelos ecos do jamais.
Menina amortalhada pelos medos,
Carrego desde sempre os meus degredos
E vejo neste espelho novas cãs.
No vórtice da vida, emaranhada,
Depois do quase tudo, resta o nada,
Nubladas farsas mortas, ocas, vãs...
RITA DE CÁSSIA TIRADENTES REIS
Menina amortalhada pelos medos,
Carrego desde sempre os meus degredos
E vejo neste espelho novas cãs.
No vórtice da vida, emaranhada,
Depois do quase tudo, resta o nada,
Nubladas farsas mortas, ocas, vãs...
RITA DE CÁSSIA TIRADENTES REIS
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