sábado, 15 de dezembro de 2012
CADA TOMO
CADA TOMO
Alvíssaras ao sonho que se deu
E foi realizado não sei como,
Apenas vou vivendo cada tomo
E o livro se fechou, ou já morreu.
A base disso tudo, amor tão meu,
Aos poucos gole a gole, bebo e como,
As doses da aguardente que ora tomo
São poucas pra quem tanto já bebeu.
À parte do que ainda faço ou fiz,
Deslizes são comuns. Mas sou feliz
Vivendo o que me resta desta forma,
Sem nada procurar ou mesmo crer,
No tudo que não tenho, vou perder
O resto; pra seguir eterna norma...
RITA DE CÁSSIA TIRADENTES REIS E MARCOS LOURES
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário