AS PEDRAS DA ILUSÃO
Fazendo do meu verso o travesseiro,
Deitando sobre as pedras da ilusão,
O sono sendo amigo e conselheiro
Aplaca qualquer fúria ou turbilhão,
Exumo o que restou de um sentimento
Que outrora foi sustento e agora fere,
O dia transcorrendo amargo lento,
Por mais que a fantasia, sonhos gere.
Afasto-me de ti, velha quimera,
Andejo coração não tem paragem,
Amar é aplacar, domar a fera
Tentando decifrar qualquer mensagem
Nos olhos de quem tanto desejei,
Distante do que outrora imaginei...
Rita de Cássia Tiradentes Reis
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